sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Vice é Ana Amélia do PP ou do MBL?

Em meados do mês de julho de 2018, foi difundida a notícia de que a senadora Ana Amélia Lemos, do PP do Rio Grande do Sul, teria "entrado" para o MBL, Movimento Brasil Livre. A notícia, propagada pelos próprios integrantes do movimento, assim como pelas agência de notícias, me causou uma certa estranheza. A propósito! O MBL não é um partido político, pelo menos não oficialmente, portanto aquele ato não teria relevância política alguma.

Ledo engano! Percebi, agora, que aquela jogada, fazendo alusão ao xadrez, foi um movimento preparatório para a direita no tabuleiro. Quando João Dória abriu mão da candidatura ao Planalto em favor de Geraldo Alckmin, o MBL ficou órfão de candidato, já que este movimento tem muita vinculação com o "ex-prefake", e teria anunciado que não apoiaria o ex-governador.

Por outro lado, a senadora estava sob pressão de seu partido no RS, tendo em vista que o deputado federal mais votado do estado, Luiz Carlos Heinze, (autor da famigerada frase que dizia que quilombolas, indios, gays e lésbicas são tudo que não presta) pretende disputar uma vaga ao senado.

A senadora entra na chapa que abriga o centrão, com um enorme tempo de propaganda eleitoral, com partidos estruturados no Brasil inteiro, mas que atualmente não passa de um dígito no percentual de intenção de votos nas pesquisas. Entra na chapa não apenas como um trunfo de direita para cativar os bolsonaristas, mas também como condição para que o MBL entre na campanha de Alckmin.

Ana Amélia não é vice na chapa apenas por ser uma conservadora proto-facista, mas por levar com ela a turminha do Kim, do Mamãe e do "Feriado". É um possível futuro gabinete para MBL no Palácio do Jaburú. Eu diria, até, que o vice na chapa de Alckmin, é o MBL.

Se o Brasil não estivesse vivendo um Estado de exceção, o Judiciário brasileiro haveria de cassar o registro do MBL como ONG, e obrigá-lo a registrar-se como partido político, seguindo todos os ritos necessários.

sábado, 20 de maio de 2017

O sequestro das expressões culturais


Que vivemos tempos de pós verdades e de ruptura democrática, embora negado por alguns, isso já é sabido. Vivemos tempos que a palavra “golpe”, além de ser quase proibida, te define como párea em muitos ambientes. Tempos que se buscam recontar a história até que conceitos se modifiquem. No entanto, há um movimento silencioso, aparentemente contido no conceito de pós verdade, que se manifesta na estética cultural. Uma espécie de apropriação que intui capitalizar simbolismos para servir ao novo(s) “dono(s)”! Caso haja resistência, como acontece num sequestro, a tendência é a destruição do sequestrado! Eu explico!

Os movimentos que chamaram as manifestações de 2014, 2015 e 2016 são formados por jovens com posições políticas de direita. Sim, defendem o livre mercado e estado mínimo como forma de desenvolvimento econômico e social. Certo?! Acontece que pouca ou quase nenhuma referência artística defende o liberalismo e o estado mínimo através de suas obras! Até mesmo os artistas ditos liberais, cantam, interpretam, dançam, etc. obras que contam a vida do povo trabalhador e denunciam a desigualdade. “Povo trabalhador”, até mesmo este conceito foi sequestrado! (Alguns defendem que trabalhador de verdade são os empresários que geram emprego, produzem a riqueza deste país, pagam os impostos e sustentam toda esta vagabundagem que o projeto criminoso petista quis manter fazendo populismo para se perpetuar no governo… ufa!!). Voltando ao tema, a ausência de expressões estético-culturais de direita é notável, quando das manifestações pró-golpe por exemplo, o hino nacional e o verde amarelo eram os maiores signos! Até cantaram músicas mais populares cujos autores não fariam parte da massa dos apoiadores do golpe, chamado eufemisticamente de impeachment! A música “Que pais é este” da Legião Urbana, é o caso! Embora alguns artistas que já a interpretaram possam ter se posicionado a favor do golpe, creio que o autor não o faria. Suspeito eu, que Renato Russo, que em suas letras e entrevistas sempre fez veemente defesa aos direitos humanos e denúncia aos abusos, não estaria numa manifestação sexista, de elite, pedindo a derrubada de uma presidente eleita e vestindo de verde amarelo da CBF. Não! Definitivamente, acredito eu, isso não aconteceria! No entanto as suas músicas foram cantadas e parodiadas pelos apoiadores do golpe! Lembro que alguns “salvadores do Brasil das mãos do socialismo” cantaram até a música “Vai passar” de Chico Buarque. Neste caso, o autor é politicamente muito posicionado, a tendência então passou a ser a tentativa de destruição da sua imagem. Houve resistência por parte do sequestrado neste caso!

Se formos pensar bem, os gêneros musicais mais populares, digo o samba e o sertanejo, das quais derivam muitas outras variantes, têm suas origens entre o povo trabalhador de verdade! Pessoas que, a sua época e com suas palavras, defendiam que o estado proporcionasse mais saúde, educação, saneamento básico, moradia, segurança, etc. No campo, no caso do sertanejo, ou nas periferias das grandes cidades no caso do samba. Em suma, que o estado fizesse seu papel de regulador do capitalismo redistribuindo renda para reduzir a desigualdade. Nada de leissez-faire! Nada de estado mínimo! É recorrente entre canções destes gêneros, que apontam que apesar da vida sofrida, da falta de amparo do estado, da desigualdade social, o trabalhador não perde a esperança, tampouco a dignidade. Assim como é o caso do hip hop. Não que todos os rappers, os sambistas e os sertanejos adotem estes temas. O amor e o romantismo atravessam todos eles, por exemplo, mas a vertente histórica destas expressões é “cantar o oprimido”.

Não que não se possa ouvir ou cantar músicas de autores que defendem tendências políticas diversas a suas! Não é isso que defendo aqui! A questão está no uso destas obras para fins políticos diversos da sua origem. Talvez isso, para muitos, não “tem nada a ver”, visto que as letras e melodias das canções comerciais atuais, enfiadas goela a baixo (ou crânio a dentro) pela indústria cultural via lobotomia midiática, defendem apenas o jeito de rebolar a bunda ou como ostentar o novo carrão. Há um esvaziamento da narrativa, um vazio de fruição em todas as expressões artísticas quando se torna comercial. O princípio de mercado, creio eu, despolitiza as artes, visto que neste campo, o pensamento de direita não faz sentido algum! O que vale mesmo não é mais a narrativa, é a coreografia! Opa, lembrei da coreografia nas manifestações pró-golpe! Talvez a coreografia tenha sido, tirando o Lobão, a expressão artística mais genuína da direita golpista em muitos anos!

Por fim, creio que o que ocorre, como geralmente ocorre nos sequestros com o objetivo saciar a carência de recursos financeiros, a apropriação cultural via sequestro de bens simbólicos, objetiva preencher um vazio de referências e de expressões que represente sue campo político. A pergunta que não se busca respostas é por que há este vazio no campo da direita?   

quarta-feira, 26 de abril de 2017

O fim do welfare state brasileiro

Há quem diga que no Brasil não exista a distinção entre direita e esquerda, há aqueles que se proclamam de um lado sem bem entender o que significa e há os que não se reconhecem enquanto ideológicos, como se ideologia fosse algo proibido ou feio.

Óbvio que nas extremidades do espectro político se fala na ruptura da democracia, na ruptura do capitalismo, etc. Não é raro, as extremas direita e esquerda, pregarem a ruptura de algum dos pilares do Projeto Moderno, (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), para favorecer outro. Tratarei aqui apenas da direita e da esquerda atualmente possíveis. De uma forma bem grosseira, para fins didáticos, eu diferencio da seguinte forma: A direita defende a concentração do capital em empreendimentos privados para que se gere riqueza, gerando empregos e, por conseguinte, se gere desenvolvimento econômico. Por isso que para a direita, o estado deve ser menor possível, para que se amplie o mercado. Com menor regulação estatal, o mercado pode se auto regular proporcionando um ambiente mais favorável para o desenvolvimento econômico (este é o mantra da direita).
A esquerda acredita na distribuição de renda e na função social do capital. Ou seja, a esquerda acredita que o capitalismo de mercado, por definição, é economicamente excludente, gerando desigualdades econômicas e sociais. Por isso, a esquerda prega que o estado deva ser forte regulador do mercado, para que haja maior igualdade social (menor desigualdade no caso brasileiro). Como estou tratando de alternativas de reforma do capitalismo, percebam que as metas de ambos pensamentos, apesar de antagônicos, não se excluem. É possível desenvolvimento econômico com igualdade social. É isso que prega o pessoal do centro. Porém, o centrão quase sempre aponta para aonde o mercado aponta!

O atual momento político é bem didático! Diante de uma crise econômica (de cunho internacional) o governo de centro-esquerda não se sustentou frente ao desgaste do modelo de distribuição de renda e inclusão social implantando desde 2003.  Sendo retirado oficialmente por motivos contábeis, o governo Dilma foi alvo de uma campanha multilateral, aliada às decisões equivocadas, teve sua governabilidade dissolvida, abrindo caminho para a deposição. A crise econômica e o combate à corrupção foram as justificativas midiáticas. O atual governo e as forças que o apoiam, defendem que são necessárias reformas (o desmonte do modelo), para satisfazer o mercado, reduzindo o tamanho do estado e sua regulação. Os reformistas pregam que o Brasil sairá da crise, mas a História nos mostra que o receituário apresentado pelos banqueiros colocou bem mais países em crises do que o contrário. O welfare state brasileiro foi tardio e durou pouco! (Obs. o combate à corrupção foi utilizado como justificativa midiática para derrubar vários governos ao longo da história). 

Apregoa-se que o modelo de inclusão social gerou a crise econômica, mas é justamente ao contrário! A crise econômica enfraqueceu, politica e economicamente, o modelo! Por intoxicação ideológica, dizem que as reformas são modernizadoras, que a legislação atual, recepcionada pela "ex" Constituição Cidadã é antiga e inspirada nos modelos fascistas, que a previdência está quebrada sem demonstrar nenhum balanço, etc. São estratagemas para se desmontar o modelo de inclusão social e implantar um modelo de maior liberalismo econômico. É ridículo de tão evidente! A chamada crise das commodities, que é conjuntural, está sendo remediada com mudanças estruturais que podem jogar o País numa crise estrutural, que é o pior tipo! São aquelas crises que geram a pobreza extrema em larga escala! Este tipo de crise não vemos por aqui desde a virada do milênio!
Por enquanto!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A Fonte da Vida


Desde de a pré-história, o Homo Sapiens vive em comunidade. As organizações sociais se modificaram e tornaram-se mais complexas ao longo do tempo. Esta “evolução” social ocorreu em função de que o Homo Sapiens, a partir da revolução cognitiva, há 70 mil anos, adquiriu a capacidade de criar ficções. Estas ficções seriam nosso sistema simbólico. É sensível a gama de simbolismos que diariamente tratamos sem percebermos como criações simbólicas. Os títulos e instituições sociais como o padre, a prefeitura, as nações, os municípios, o dinheiro etc. São exemplo de construções sociais que não existem fora de um sistema simbólico. A complexidade deste sistema é tamanha que compele-nos a naturalizar estas construções simbólicas, dotando-as de personalidades, como é o caso das “pessoas jurídicas”!

Os monumentos são, de certa forma, a materialização do próprio simbolismo. Assim como é a Fonte Imperial. Um monumento que tem expressão identitária e é apropriada pela comunidade como símbolo de Santo Antônio da Patrulha. Na historiografia local, segundo narrativas, é testemunho material da passagem de D. Pedro I pela cidade, que teria ordenado sua edificação. É símbolo oficial do Município, tombado pelo IPHAE, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do RS, tombado por Lei Municipal e inventariado pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Ou seja, é carregada de simbolismos! Sem falar nos padrões construtivos, na inscrição e adorno mitológico, ou no resultado matrimonial atribuído a quem bebe de sua água!

Geograficamente, é um manancial localizado numa região de muitas colinas, próximo a Mata Atlântica e na periferia de um complexo lagunar e do litoral. É um ótimo lugar para assentamento humano. Muitas pesquisas arqueológicas foram realizadas na área do Município, desde a década de 1960 aos dias atuais, em sítios arqueológicos pré-coloniais, sobretudo, próximos ao Rio dos Sinos. A água é essencial para a vida humana e a Fonte Imperial, ou o chafariz, como se chamava as fontes d’água no século XIX, é fornecedor natural deste recurso. Talvez determinante para o assentamento original de Santo Antônio da Patrulha no século XVIII.

Como em muitas cidades, o chafariz era responsável pelo abastecimento de água potável. Era onde se enchiam as vasilhas. E numa sociedade de meados do século XIX, período de sua edificação, sociedade escravista, quem se dirigia ao chafariz para buscar água? Os escravos ou as escravas! Então, presume-se que os chafarizes eram espaços de socialização dos escravos. Em muitas pesquisas sobre chafarizes do século XIX, constatou-se que também era nos seus entornos o descarte de lixo. A edificação da Fonte Imperial, ao estilo dos chafarizes das grandes cidades, guardadas as proporções, insinua que é mais uma adaptação estilística e higienista de um equipamento urbano, do que uma edificação de monumento. Talvez, filosofando um pouco, sua valoração simbólica, ao longo do tempo, tenha um crescimento inversamente proporcional a sua obsolescência no abastecimento. Assim, nem sempre a Fonte Imperial foi a Fonte Imperial!

Por fim, pesquisas arqueológicas no entorno da Fonte Imperial poderiam evidenciar tanto a passagem de povos pré-coloniais quanto a presença e a socialização cultural de matriz africana. Ainda, poderia corroborar a historiografia local no que diz respeito a passagem de D. Pedro I, a partir dos vestígios materiais escavados. Numa visita realizada no início de 2016, constatei a presença de fragmentos de louças e vidros, na superfície, que rementem ao século XIX. Uma pesquisa sistemática, possivelmente nos forneceria artefatos arqueológicos que contariam um pouco mais da história e carregaria a Fonte Imperial ainda mais de valor simbólico.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Infraestrutura e superestrutura na prática


O título é mais um trocadilho do que a pretensão de uma análise marxista do cotidiano ou coisa que o valha. Pretendo, de fato, fazer a reflexão acerca da influência entre a superestrutura (conceito marxista) e a infraestrutura (conceito contemporâneo da engenharia).

De antemão afirmo que não sou marxista e que não pretendo ser muito fiel às análises academicistas. Também não é nada pessoal, considerando o exemplo que usarei, no caso o pequeno município onde resido, Santo Antônio da Patrulha, portanto o texto é de matriz puramente analítica.

Então, vamos ao que importa! Indo diretamente ao ponto, é sabido que o mundo imaterial influencia, talvez se reflita, no mundo material. A materialidade simboliza, neste sentido, uma espécie de testemunho escrito do imaterial. Refiro ao mundo material no sentido daquilo que se chama de cultura material, ou seja, aquilo que sofreu modificação humana. É tudo aquilo que foi feito ou transformado pelo Homo Sapiens. E num mundo contemporâneo, de sociedades complexas, se manifesta também na complexidade das cidades. 

Quando falo em mundo imaterial, estou querendo circunscrever tudo aquilo que o Homo Sapiens cria que não existe na materialidade. Assim, vamos dizer que é um conceito tautológico. Imaterial é toda criação humana que não é material. No entanto, toda a materialidade da ação humana é carregada simbolicamente, ou seja, carregada de imaterialidade. 

Delimitados os conceitos, percebe-se que o título é realmente pretensioso! Talvez cientificamente clichê! Na minha opinião é um clichê! Mas em tempos de hipertrofia da ignorância, de um culto à ignorância, é necessário a rediscussão do óbvio para fins educacionais e de exercício da cidadania!

Sem mais rodeios, o que quero dizer é que o imaterial, o que Marx chamou de superestrutura, o que popularmente chamamos de mentalidade, não só influencia (que é obvio) mas determina na materialização da produção humana (também não é novidade). E que no caso de sociedades, fica mais evidente se observarmos as cidades! Na minha visão, o que já foi dito por muitos, as cidades são a materialização do conjunto da mentalidade coletiva da sociedade que a constrói. 

Desta forma coloco a cidade de Santo Antônio da Patrulha, no RS, como exemplo. Faz pouco tempo que resido, mas já consegui identificar algumas características sociológicas que se evidenciam. Como sendo um dos mais antigos municípios do Estado, em termos históricos é muito recente e ainda persistem valores aristocráticos como a valorização dos sobrenomes (linhagem), títulos e posses como forma de distinção. Auto lá!! Há que se diferenciar as características capitalistas dos resíduos aristocráticos. O individualismo, a exclusividade, o marketing pessoal, a imagem como mercadoria, isto é, o "ter", o "parecer" são próprios do capitalismo. Mas no caso do Brasil, sobretudo no interior, persistes muitos valores patriarcais, uma cultura política monárquica e um autoritarismo social pautado na linhagem, títulos e cargos. Daí origina-se a típica "carteirada" e a famigerada frase: "Tu sabe com quem está falando?". 

Bem! Todo este texto, até agora, tem apenas o intuito de tentar explicar o porque e como a cidade de SAP se materializa como tal. Uma cidade desorganizada, não planejada, com problemas gigantescos de infraestrutura que talvez apenas as próximas gerações possam resolver. Se observarmos o mapa da cidade, percebemos que não há planejamento urbano algum, inclusive novos loteamentos estão sendo organizados como se fossem condomínios isolados, refletindo o individualismo e a exclusividade na mentalidade social. Na cena política, alguns sobrenomes se revezam no poder e remetem a famílias que comandam a política local há mais de um século. Na cultura, apenas os signos de origem européia são valorizados, sobretudo as tradições açorianas, que se busca como identidade, relegando outros grupos étnicos que fizeram e fazem parte da constituição do município, como por exemplo as pessoas de matriz afrodescendente, considerando o recente passado escravista.  

Por fim, não há um senso real de coletividade que se traduza na materialidade. Há um senso de individualidade familiar, que produz o desinteresse por questões que não afetam diretamente a seus familiares e pares. Seria de se estranhar uma infraestrutura voltada para a coletividade e inclusão, numa sociedade cuja a superestrutura se caracteriza pela individualidade e exclusividade como é em SAP. Na prática, então, para que se resolvam problemas estruturais, precisamos resolver os "problemas superestruturais". Talvez devemos fazer um grande "tratamento psicossocial" para que se reflita nos problemas estruturais de SAP. O primeiro passo é o reconhecimento da necessidade do tratamento! Sou mais otimista com as próximas gerações!